Como Será o Amanhã

     Nesta semana voltou a ser debatido, talvez para mudar o assunto de revolta popular e até de pedido de cassação do mandato da presidente da Republica, a tal da reforma política.

     Para mudar de assunto ou não, é algo que tem que não pode ser esquecido pela classe política, pois ela se votada e aprovada, muda alguns pontos importantes nas próximas campanhas.

     A proposta de emenda à constituição nº 38 de 2011 de autoria do então senador José Sarney, Francisco Dorneles, dentre outros, trás átona, algumas alterações da Constituição Federal, e estabelece novos parâmetros dentro da política brasileira.

Sem a Importância Que Destacam

     A questão dos financiamentos de campanha é uma delas – o governo insiste em dizer que o empresário é o maior responsável pela corrupção no Pais, quando na verdade são os políticos.

     Nada mudará, com o fim do financiamento empresarial, ou não. Como diz um velho ditado, “Quando dois não querem, um não briga”.

Fim da Corrupção

     O fim da corrupção na política, acabaria quando não houvesse, corrompedor, nem corrompido, para que isto acontecesse, teríamos que formar novas lideranças, com novas mentalidades, sob a orientação de bons exemplos. Como, bons exemplos políticos esta difícil de encontrar, fica difícil de ver uma luz no fim do túnel,neste caso. Para mim, quem quer acabar com o financiamento empresarial é quem se beneficiou até hoje, e não quer que outros sejam beneficiados, mesmo dentro da lei.

Proposta da Emenda 38/2011 do Senado

     Já na proposta de emenda do senador José Sarney, onde estabelece o mandato de quatro, para cinco anos, para Presidente da República, Governador do Estado, Distrito Federal e Prefeitos, este sim pode ser uma mudança significativa. Não por causa da mudança da data da posse, mas pelo motivo das eleições para o Legislativo que aconteceria, com um ano de antecedência do Executivo.

     Na proposta do Senado, os vereadores e deputados continuariam com o mandato de quatro anos, mediante o pleito direto e simultâneo, em todo o País.

O que Muda

     Com a antecipação de um ano da eleição do Legislativo, o brasileiro se concentraria somente na eleição do seu vereador/Deputado – Os candidatos ao cargo eletivo, se preocupariam somente com as suas campanhas, sem se preocupar com a eleição do seu candidato a presidente/governador, como já acontece na maioria dos Países de primeiro mundo.

     Outro fator importante, é que, o pré-candidato a prefeito ou governador se obrigaria a investir nos candidatos do seu partido, para obter uma bancada forte, e apoio na sua campanha e gestão, pós-eleito.

Fim das coligações

      Se passar, numa possível reforma política o fim das coligações na proporcional, os partidos tem que trabalhar mais na busca de pessoas com maior capacidade de liderança e poder de voto, para não correr o risco de não fazer legenda, (acabaria com os candidatos, Tapa Buracos e “bois de piranhas”).

     Enfim, tornaria as campanhas eleitorais, mais acirradas e fora das incansáveis rotinas.

O que não fica claro

     Como as eleições de vereadores e deputados, antecedem um ano das eleições de prefeitos e governador, na emenda 38/11 – não diz se os recém-eleitos e empossados do Legislativo Municipal ou Estadual, podem concorrer ao cargo do executivo, muito menos se acaso forem candidatos, se perdem o cargo no Legislativo, ou não.

Nada muda para os mandatos em curso

     A comissão de parlamentares, entende que os mandatos que estão em curso, que já estão sendo exercido, não devem ser prorrogados, nem reduzidos, mesmo por que a mudança de mandatos populares em curso, se choca com a constituição. Ficando assim, as alterações de prazo para os mandatos futuros.

Resgate

     Com a aprovação de quatro para cinco anos do executivo, estaríamos resgatando parte da constituição de 1988, que tem sido ignorada e rasgada por muitos.

Futuro Político

       “Como será o amanhã, responda quem quiser, o que poderá nos acontecer, só o destino é quem poderá dizer”

Por: Hélio Vaz